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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Estresse


Não é apenas o ser humano que pode sofrer de estresse. Essa palavra, tão comumente usada nos dias atuais, não é nenhuma novidade no mundo animal.

Sob condições adversas, tais como: transporte, mudança de ambiente ou na rotina da casa, morte do dono ou na família e viagens, os animais podem reagir com mudanças fisiológicas e/ou comportamentais.

Alguns animais apresentam diarréias quando voltam do banho em petshops. Por melhor que seja o tratamento oferecido, para esses animais a situação gera estresse capaz de causar-lhes diarréia. Nesses casos, é aconselhável que o dono acompanhe o animal durante o banho.

A introdução de um novo animal na casa pode ser um fator estressante para outro que já viva no ambiente, independente da espécie. A reação pode ser comportamental, com sinais que vão da agressividade à apatia, ou fisiológicos, com vômitos, diarréia ou perda de apetite.

A morte do dono é uma situação extremamente estressante. Muitos animais se recusam a comer por vários dias e perdem o interesse por tudo que os cercam. Há casos em que o animal chega a adoecer e até mesmo morrer, logo após a morte de seu dono. Notamos que esses animais não demonstram reação positiva ao tratamento, nos dando a impressão de total desinteresse por viver.

O transporte é uma das grandes causas de estresse em peixes, aves e répteis, podendo levar à morte muitos animais. Transportar um animal de uma dessas espécies requer cuidados especiais e condições que minimizem o estresse como: temperatura certa e caixas de contenção apropriadas.



Mudanças ambientais também causam estresse nos animais. Nas espécies mais sensíveis como répteis, peixes e aves, alterações bruscas na temperatura, mudança na alimentação ou local onde o animal viva, são fatores estressantes.

Em cães e gatos, a ausência do dono, diminuição do tempo ou frequência dos passeios, mudança de um empregado da casa, obras ou reformas ou situações em que o dono passa menos horas com o animal, podem causar estresse.

Na maioria dos casos, retirando-se a causa do estresse, o animal volta à sua vida normal. O estresse não é uma "doença" nos animais, mas um estado bastante comum. Ele pode sim gerar queda de resistência no organismo e levar a uma doença.

O estresse não pode servir de diagnóstico antes de eliminarmos todas as outras prováveis causas que levem a mudanças no comportamento e fisiologia. Nem todo o animal que está "diferente", está estressado. Ele pode estar doente. Não deixe de procurar o veterinário.

Um comentário:

  1. Bam, em primeiro lugar desculpe por ter deixando um comentário "ei, menina" (risos). Agora que vi seu perfil!
    Muito obrigada pelas orientações. Agora estou mais tranquila. Fiquei histérica quando vi aquele abcesso enorme em Juliano - ele é igualzinho esse siamês da foto, dorme nessa posição aí e é cheio manias engraçadas (risos).
    Dia 01 desse mês perdi meu outro gato (um amarelo tigrado gigante feito o Garfield) por uma infecção urinária seguida por parada cardíaca. Ele foi internado, mas morreu na clínica. Então quando vi Juli tão mal pensei que fosse me deixar tbm.
    Indicarei seu blog que é bastante informativo e útil para mim na minha lista de BLOGATOS no VIVER ME DESPENTEIA.
    Abraços!

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