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domingo, 28 de outubro de 2012

Cão com um olho de cada cor?



Quando os cães apresentam um olho de cada cor, e até mesmo duas cores no mesmo olho, estamos diante de uma alteração congênita (de nascença) chamada de heterocromia de íris.

A heterocromia de íris pode ser total (um olho de cada cor), radial (uma cor contorna a borda externa da íris e outra contorna a pupila), e fragmentada (manchas mais escuras se espalhando pela íris de um ou ambos os olhos). Essas alterações podem ocorrer com mais frequência em cães de pelagem branca ou com albinismo parcial ou ainda com a pelagem Merle (cão da foto).

A pelagem Merle ocorre devido a presença do gene Merle, que dilui a coloração da pelagem preta em tons de cinza e também pode produzir olhos azuis. Este gene é mais encontrado em raças como: Pastor Australiano, Collie, Dogue Alemão, Bulldog Inglês, Dachshund de pêlo longo, Dálmata, Malamute, Husky Siberiano, Old English Sheepdog, Boxer e Weimaraner.

 Em geral a heterocromia de íris não está relacionada com cegueira, a não ser em raros casos onde ocorre a Síndrome do Gene Merle, que ocasiona malformações oftálmicas e também alterações nos ouvidos levando à surdez. Esta síndrome já foi relatada em cães da raça Dálmata.




Postagem retirada de: http://www.oftalmologianimal.com.br/2010/12/cao-com-um-olho-de-cada-cor.html

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Homeopatia animal: uma alternativa para a saúde?

Atualmente a homeopatia está associada ao tratamento de seres humanos, porém o emprego de medicamentos homeopáticos na prática veterinária pôde comprovar a utilidade deste sistema terapêutico no tratamento de animais. A homeopatia representa uma alternativa de tratamento para um grande número de problemas que atingem os animais. Seu tratamento baseia-se na utilização de medicamentos homeopáticos que serão indicados com a finalidade de tratar o organismo como um todo, e não apenas sintomas isolados. O tratamento não é direcionado apenas a um órgão doente, mas essencialmente ao equilíbrio do organismo como um todo. A médica-veterinária Dra. Luciana Rodrigues de Almeida explica melhor esse procedimento, que ganha cada vez mais adeptos no mundo todo. Como a homeopatia pode ser aplicada no tratamento de doenças em cães e gatos? A ideia central da homeopatia está baseada no Princípio da Similitude: os efeitos de substâncias ultradiluídas são estudados em indivíduos sadios e descritos nas Matérias Médicas Homeopáticas. Quando um paciente enfermo apresenta sintomas semelhantes aos produzidos pela substância no indivíduo sadio, essa substância (medicamento homeopático) é empregada em busca da cura. Tal fenômeno constitui o princípio fundamental da homeopatia: “Cura pelo Semelhante”. Para a homeopatia, doença é a manifestação de sintomas resultante da tentativa do organismo em restabelecer seu equilíbrio interno, o qual foi “perturbado” por estímulos indesejáveis, como, por exemplo, fatores estressantes presentes nos sistemas de produção animal (alta taxa de lotação, confinamento, impossibilidade de expressar os padrões normais de comportamento da espécie, entre outros). A prescrição homeopática baseia-se na origem da enfermidade (dependendo da origem da enfermidade, em alguns casos, pode ser empregado o mesmo medicamento para um grupo de animais acometidos pela mesma doença), no comportamento do animal enfermo (se este quando enfermo se apresenta mais agressivo; tendência a se isolar; se deseja ser tocado ou não, etc.) e em características biotipológicas, as quais possibilitam conhecer as predisposições mórbidas das raças e dos animais individualmente, ou seja, a quais doenças um animal de determinado biótipo é predisposto, o que possibilita a adoção de medidas preventivas e orienta o tratamento. Quais os benefícios no uso da homeopatia em cães e gatos? A homeopatia possibilita que cães e gatos sejam tratados como “únicos”, ou seja, conforme descrito acima, a prescrição homeopática baseia-se não apenas na doença diagnosticada, mas nas características apresentadas por “aquele” animal, incluindo possíveis alterações psíquicas que podem ocorrer durante a doença. Entre os benefícios, podemos destacar que a homeopatia fornece possibilidades de cura infinitamente superiores, quando comparada à alopatia, a qual atua, principalmente, através da supressão de sintomas. Além disso, conforme relatado acima, a homeopatia pode ser empregada de forma preventiva, com base na predisposição a determinado tipo de doença apresentada por cada animal. Cabe ressaltar também que o custo do medicamento homeopático é baixo, sendo esta terapêutica acessível a todos. Quais os casos recomendados para o uso de medicamentos homeopáticos em cães e gatos? Atualmente, observa-se que a terapêutica homeopática tem sido empregada, principalmente, nas patologias da pele, alergias, alterações comportamentais, patologias do trato genital, como piometra e cistos ovarianos, além da pseudociese (gravidez psicológica). Podem ser empregados medicamentos homeopáticos em qualquer alteração do estado de saúde dos animais, ou seja, em quadros agudos e crônicos, incluindo doenças infecciosas e câncer. Entretanto, em quadros agudos, devemos considerar que em alguns casos o emprego criterioso de antibióticos, corticosteroides, entre outros, pode ser indispensável para manter a vida do animal. Nós homeopatas reconhecemos que os antibióticos e os corticosteroides constituem uma “ferramenta” imprescindível em determinados momentos. Para nós trata-se de uma alternativa a ser considerada, mesmo em associação com a homeopatia. Entretanto, o uso deve ser criterioso, diferentemente do que vem ocorrendo atualmente, quando se observa que rotineiramente as prescrições veterinárias alopáticas contêm antibióticos e corticosteroides. Portanto, é sempre imprescindível que se determine a causa / origem da doença e que esta seja removida, independentemente da terapêutica a ser empregada. Atualmente, observa-se que inúmeras patologias apresentadas por cães e gatos devem-se a problemas no “manejo” do animal, como o excesso de banhos e, consequentemente, excesso de produtos aplicados sobre a pele, o que pode estar associado ao elevado número de quadros de dermatose observados, incluindo as alergias cutâneas. Outro fator de grande impacto sobre a saúde do animal é o sedentarismo e a impossibilidade de manifestar o comportamento normal da espécie, visto que muitos animais vivem em espaços extremamente limitados, realizando muito pouca atividade física, o que certamente os deixa estressados e leva ao acúmulo de toxinas no organismo, podendo se manifestar sob a forma de dermatoses. Assim, deve ser considerado que não apenas o tratamento é necessário, mas a identificação e a eliminação de fatores que comprometem a saúde e o bem-estar dos animais domésticos. Existe alguma contraindicação? Não existe contraindicação para o tratamento homeopático, entretanto, contrariamente ao que se pensa, existem, sim, “efeitos colaterais” em relação ao uso de determinados medicamentos homeopáticos, podendo ocorrer agravação severa do quadro quando não se emprega o medicamento adequado para determinado “momento clínico”. Assim, a consulta homeopática deve contar com uma avaliação minuciosa do animal. Além do diagnóstico da doença em questão (queixa principal), deve-se considerar sua história familiar (informações sobre doenças diagnosticadas na família do animal), história reprodutiva (se já cruzou, se já teve crias, frequência de cios, comportamento sexual), história fisiológica, biótipo, entre outros. materia da med pet

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Donos de cães agredidos se revoltam em pet shop denunciado no Rio



Donos de cães agredidos, clientes e vizinhos do Pet Shop Quatro Patas, que fica na Rua Pernambuco, no Engenho de Dentro, no Subúrbio do Rio, se reuniram revoltados, na tarde desta quinta-feira (18), em frente ao estabelecimento onde uma testemunha gravou imagens de maus-tratos contra os animais. Eles pedem por justiça e querem explicações dos donos. A gravação foi exibida no RJTV. Ao término do telejornal, houve uma mobilização na rua onde fica a loja. A polícia foi chamada para fazer segurança no local. Equipes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) revistaram o estabelecimento, com a presença de um veterinário da Prefeitura. O caso foi registrado na 26ª DP (Todos os Santos). A professora Ana Paula Siqueira Santos estava aos prantos. Ela é dona da primeira cadela que aparece nas imagens, um vira-lata, chamada Pink. “Nunca desconfiei, a dona é um amor, foi ela que me deu a cachorra”, contou ela, chorando. “Eu vou acionar eles judicialmente”, completou. As imagens foram feitas há cinco meses. A testemunha, que não foi identificada e gravou o vídeo, ficou indignada com as agressões. De acordo com ela, os maus-tratos eram constantes e os animais chegavam a gritar de dor. Alguns até saíam machucados e traumatizados com as pancadas. A técnica de enfermagem Isis Álvaro Duarte é dona do yorkshire que também aparece levando socos no vídeo. Ela se disse chocada e revoltada. “A dona parecia muito boazinha com todo mundo, dava brinquedos para os cachorros. O filho dela eu conheço desde a época da escola, nunca imaginei”, disse ela, com o cão Oliver, de 4 anos, no colo. De acordo com o veterinário da Secretaria de Proteção aos Animais Alceu Cardoso, a Prefeitura vai publicar nesta sexta-feira (19) a suspensão temporária do alvará de funcionamento da Pet Shop Quatro Patas. saiba mais PM é acionada para confusão em pet shop onde animais eram maltratados Imagens mostram animais sendo agredidos em pet shop no Rio PM é acionada para confusão em pet shop onde animais eram maltratados Para muitos, foi uma surpresa. “Já dei banho no meu gato, não vi nenhum problema, mas ele chegou quietinho. Achei que não era nada, fiquei impressionada”, disse Ângela Peçanha, moradora do bairro. “Eu trazia sempre meu cão, ele voltava tristinho mas foi uma surpresa, nunca desconfiei”, a estudante Elaine Borges, dona de um shitzu de 5 anos. Ela afirmou que vai depor na polícia. A dona de casa Fabiane Caldeiras disse que o cachorro da irmã voltou machucado da pet shop mais de uma vez. “Ele voltava sem querer comer, sem brincar. Eles alegavam que ele ficava agressivo na pet, mas é mentira”, desabafou. Ela também disse que pretende ir à polícia. A notícia da agressão preocupou diversos donos de pet shop no Rio que têm o mesmo nome e não têm qualquer relação com a citada, que fica na Rua Pernambuco, no Engenho de Dentro. Redes sociais No facebook, por volta de 16h10 desta quinta-feira (18), 13.482 compartilhamentos foram feitos da foto do funcionário flagrado ao agredir os animais. PM é acionada para confusão em pet shop (Foto: Carolina Lauriano / G1) Tumulto No início da tarde, agentes do 3º BPM (Méier) foram acionados para uma confusão na porta da pet. Segundo a Polícia Militar, donos de animais também atendidos queriam linchar a proprietária do estabelecimento. Surpresa Procurada pela equipe do RJTV, a dona do estabelecimento, Solange Barroso, ficou surpresa com as denúncias. Ela disse que nunca recebeu reclamações de maus-tratos. Solange reconheceu o agressor dos animais como o próprio filho — Daniel, de 20 anos. No entanto, mesmo aparecendo nas imagens, ela negou que soubesse das agressões. Na falta de funcionários, ele chegou a trabalhar na loja alguns meses atrás. Atualmente, tem a função de levar e buscar os cachorros em casa. "Isso não era do meu conhecimento. São coisas que acontecem no momento e que não dar você controlar. É so isso que posso dizer. Pedir mil desculpas porque realmente, eu não tenho nem o que dizer", contou Solange. Imagens de cinegrafista amador mostra agressão a cachorro (Foto: Reprodução/TV Globo) Sequência de socos As agressões também aconteceram com cachorros pequenos e tranquilos. As cenas mais chocantes, no entanto, são com um cachorro da raça labrador. O animal, mesmo dominado, recebe uma sequência de socos na cabeça. Ele apanha praticamente durante todo o banho, que dura 15 minutos. Pelas imagens, é possível observar que o funcionário usa uma garrafa de plástico para agredir o cachorro. Em seguida ele pega outro frasco de xampu para bater no animal. As agressões não param. O cachorro não reage, está aparentemente calmo, mas continua recebendo socos. Como denunciar Quem quiser denunciar os maus tratos, pode tomar três atitudes: procurar a delegacia mais próxima ou Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, em São Cristóvão, na Zona Norte da cidade, além de poder ligar para o número 1746. Após a denúncia, agentes da Secretaria especial de Defesa dos Animais vão até o local para fazer uma vistoria. Caso a denúncia seja comprovada, o dono da loja pode ser notificado e o pet shop tem um prazo para se adequar. No entanto, se o erro persistir, o alvará de funcionamento do estabelecimento pode ser suspenso.
Materia retirada de: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/10/donos-de-caes-agredidos-se-revoltam-em-pet-shop-denunciado-no-rio.html

sábado, 13 de outubro de 2012

Geriatria: o cão idoso


Prepare-se para enfrentar a velhice do seu amigão. Os anos passam muito mais rápido para os cães. Levando-se em conta que a vida média desses animais é 12 a 15 anos, podemos dizer que aos 7 ou 8 anos, eles começam a envelhecer. Existem animais que podem viver muito mais do que a média. Alguns cães chegam aos 18 ou 20 anos. Nesses casos, existem dois fatores envolvidos que justificam essa longevidade: predisposição do organismo e os cuidados que ele receberá quando começar a envelhecer. O dono deve ficar atento e conhecer as doenças que podem acometer seu animal a partir de 7 ou 8 anos de idade. Com isso, ele poderá preveni-las ou diagnosticá-las a tempo do animal receber o tratamento adequado. Isso certamente prolongará a vida de muitos cães. Calcificações nas vértebras da coluna ("bico de papagaio"), hérnia de disco e artrose É muito comum em cães idosos e obesos. O animal pode começar a mancar e ter dificuldade de pular ou subir em locais mais altos, como um sofá. Quando palpado na região da coluna, ele sente dor. O quadro pode progredir e o animal passa a ter incoordenação nos membros (cruza as pernas traseiras ao andar), não consegue mais se levantar, urina e defeca em qualquer lugar (incontinência). O desgaste das articulações (artrose) também é comum nessa idade. O cão sente dores ao executar movimentos simples. O diagnóstico dessas patologias é feito através do raio-X simples, tomografia e/ou mielografia (radiografia da coluna vertebral usando contraste). Como tratar: pode estar ocorrendo compressão dos nervos e inflamação na região da coluna afetada por uma hérnia ou calcificação. O cão deve repousar e ser medicado pelo veterinário com antiinflamatórios e analgésicos. O cão que apresentar sinais graves, como paralisia, deve ser submetido a exames como raio-X, tomografia e mielografia para avaliar o grau da lesão. O animal não deve tomar banho ou ser submetido a temperaturas frias durante o tratamento ou quando tiver crises de dor. Em alguns casos, o tratamento é cirúrgico. No caso de artrose, o tratamento consiste na administração de analgésicos, antiinflamatórios e medicamentos que estimulem a formação de cartilagem. Em todos os casos é possível associar-se terapias alternativas ao tratamento, como a fisioterapia e acupuntura. Doenças do coração Uma grande porcentagem dos cães idosos tem alguma alteração cardíaca, principalmente nas válvulas do coração. Muitos animais compensam essas disfunções e vivem bem, sem sinais clínicos. Outros apresentam sinais claros de cardiopatia, mas o dono não sabe reconhecer. Cansaço além do normal durante os passeios, tosse que pode ser confundida com um engasgo após exercícios, ofegação e língua arroxeada após uma situação de excitação, são sinais de um cão cardiopata. O animal deve ser examinado pelo veterinário, que indicará um eletrocardiograma e/ou um ecocardiograma para avaliá-lo. Como tratar: é importante que o proprietário esteja atento, para que o animal seja medicado no início da doença. Mesmo não apresentando sinais clínicos, o animal idoso deve ser examinado pelo veterinário anualmente. Constatada a cardiopatia, o cachorro será medicado e os sinais deverão desaparecer. Isso prolongará em muito a vida do cão. Cães cardiopatas não devem ter peso acima do normal (obesidade) ou ser submetidos a longas caminhadas forçadamente. Catarata A catarata é uma condição em que o animal vai perdendo a visão gradativamente, uma vez que o cristalino (estrutura interna do olho) vai tornando-se opaco. Quando observado à luz, o olho do animal tem manchas brancas. Com o passar do tempo, a catarata evolui e o animal passa a não enxergar, já que o cristalino está totalmente opaco e o animal tem os olhos bastante esbranquiçados. Como tratar: diagnosticada precocemente, a catarata pode ser tratada para que sua evolução seja mais lenta. Nem todos os casos respondem bem ao tratamento. No caso de cegueira, existe cirurgia para catarata em animais. Algumas raças apresentam predisposição à catarata e ela pode aparecer precocemente, em animais novos. Insuficiência renal crônica Quando o rim perde a sua capacidade de selecionar o que é bom ou mau para o organismo e não consegue mais reter a água, temos um quadro de insuficiência renal crônica. Os sinais são emagrecimento, ingestão exagerada de água, urina em grandes quantidades, perda de apetite, vômitos e anemia. Como tratar: a insuficiência renal crônica é um quadro que leva o animal à morte, pois o rim, que é o filtro do organismo, não funciona mais. Ele deixa passar substâncias importantes como vitaminas, e retém toxinas que deveria eliminar. Porém, diagnosticado a tempo, o animal pode ter uma sobrevida com uma mudança alimentar e complementos vitamínicos. A hemodiálise pode ser realizada. O transplante renal também pode ser realizado em animais. Piometra Cadelas idosas que apresentem sinais de perda de apetite, vômitos, aumento súbito do volume do abdômen, corrimento vaginal intenso e apatia, devem ser encaminhadas ao veterinário imediatamente. A piometra é uma infecção uterina que acomete cadelas idosas. O útero se enche de secreção purulenta e o animal se intoxica pela absorção desse pus pelo organismo. Como tratar: O tratamento eficaz na maioria dos casos é a cirurgia com retirada do útero e ovários e antibioticoterapia. Em alguns casos (doença detectada precocemente e cadelas reprodutoras) pode ser tentado tratamento para preservar o útero, mas nem sempre se consegue resultados. Preconiza-se a castração de cadelas jovens como prevenção da piometra na fase adulta. piometra Tumores Nem todo tumor é um câncer. Nas cadelas, o tumor mais comum ocorre nas mamas. Tumores de mamas são freqüentes e podem ser percebidos facilmente pelos proprietários como um ou vários nódulos nas glândulas mamárias das cadelas. A maioria dos tumores de mama é benigna, mas o veterinário deve acompanhar a evolução e indicar a remoção, caso ache necessário. A biópsia é sempre indicada após a retirada de qualquer tumor. Todo nódulo que aparece em um cão, idoso ou não, deve ser avaliado pelo veterinário. O diagnóstico precoce pode salvar ou prolongar a vida de um animal com câncer. Como tratar: pode-se recorrer à remoção cirúrgica e/ou quimioterapia. A radioterapia em cães é realizada em alguns países. Diabetes Ela pode aparecer em qualquer cão. Cães idosos e/ou obesos podem se tornar diabéticos. O cão diabético apresenta magreza, embora coma muito. Bebe água exageradamente e urina demais. Pode apresentar catarata associada ao quadro. Como tratar: A administração de insulina é feita em cães para o controle da doença na maioria dos casos Perda dos dentes É algo que o dono pode e deve prevenir. O cão perde os dentes pelo acúmulo de tártaro. Os animais devem ser avaliados anualmente desde jovens, e a prevenção e/ou remoção do tártaro (quando necessário) devem ser feitos. Quando o dono percebe que a boca do seu cão cheira mal, é hora de visitar o veterinário. O ideal é fazer a prevenção. Quando é feita a limpeza de tártaro tardiamente, muitos dentes já estão perdidos. Alimentar o animal com ração seca pode ajudar a prevenir o tártaro, além de outras medidas.


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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Como cuidar de um filhote animal recém-nascido orfão ou rejeitado

Algumas vezes acontece de termos nas mãos um ou vários filhotes recém-nascidos. Ou porque alguém cruelmente abandonou, ou porque a mãe faleceu durante o parto. Este método foi criado por um dos veterinários da Arca de Janaúba (Associação de Resgate e Cuidados Animais, de Janaúba, MG). Vale a pena tentar! Para quem está precisando alimentar filhotes recém-nascidos de cão ou gato, aí vai uma receita para o leite: A morte da mãe logo após o nascimento dos filhotes, fêmeas doentes, fêmeas que abandonam a cria após cesariana, com instintos maternos pouco desenvolvidos e filhotes muito grandes, são causas freqüentes de filhotes órfãos. Este fato, 9 considerado sempre como uma catástrofe, poderá, entretanto, ser superado com sucesso se todas as necessidades de cada filhote forem supridas por outros meios. A tarefa é bastante exigente, sendo necessário grande aplicação e dedicação para se atingir um resultado satisfatório. Algumas medidas podem diminuir a mortalidade dos recémnascidos órfãos, sendo que a alternativa mais óbvia é a substituição da mãe ausente por outra em estágio de lactação apropriado. Trata-se de uma medida que nem sempre é possível, pois requer uma grande coincidência para a substituição e um grande intercâmbio entre criadores; além disso, as fêmeas podem rejeitar os filhotes por não os reconhecer como seus. Este problema pode ser amenizado, esfregando-se os recémnascidos com um pano com o cheiro da mãe adotiva e da secreção de seus filhotes. Caso a adoção seja eficiente e em período de lactação adequado, tornam-se dispensáveis quaisquer outros cuidados, uma vez que a mãe adotiva os fará. Nos casos onde a fêmea não foi eficiente, o proprietário deverá substituir as funções da mãe. Estas funções abrangem a nutrição dos filhotes, manutenção da temperatura corpórea e estímulos que garantam a realização das funções vitais dos recém-nascidos. Em casos de abandono ou morte da mãe, o proprietário deve realizar, imediatamente após o nascimento, o estímulo da respiração. Para isto deve-se fazer a limpeza do focinho do filhote recém-nascido e massagear-lhe de forma circular e cuidadosa o tórax. Após o estabelecimento dos movimentos respiratórios, os quais são facilmente observados pelo criador por meio do choro ou gritos e aumento e diminuição do volume do tórax, deve ser feito o estímulo da circulação periférica do animal. Esta é realizada de modo a substituir o estímulo de lambedura da cadela em todo o corpo do filhote, podendo ser realizada com massagem delicada, utilizando-se um pano limpo e seco. Como já foi visto, cuidados com a temperatura corporal dos filhotes devem ser rapidamente tomados. Para isto, utilizam-se lâmpadas incandescentes, de modo a manter os filhotes aquecidos à temperatura de 30 a 32°C durante os primeiros cinco dias de vida, sendo gradualmente diminuída até 24°C nas próximas quatro semanas. O proprietário deve ter o cuidado, durante o aquecimento dos filhotes, para que não ocorra superaquecimento ou mesmo queimaduras por contato direto deles com a lâmpada. Para melhor controle da temperatura, pode-se utilizar um termômetro simples. Os filhotes não devem permanecer em contato direto com superfícies frias ou que possibilitem a perda de temperatura corporal; para isto, devem-se utilizar panos e jornais velhos, trocados periodicamente de modo a garantir uma eficiente higienização. Os recém-nascidos sofrem também graves processos de desidratação, o que pode ser evitado esfregando-se, na região ventral de cada filhote (na barriga e no peito), um pouco de óleo de bebê, a cada dois ou três dias. A ingestão

inicial de colostro é de fundamental importância para a manutenção da imunidade do filhote contra diversas doenças. Nos casos em que não tenham mamado o colostro, devem ser levados a um médico veterinário para que este, por meio de bancos de colostro ou outras medidas, realize a imunização dos filhotes. A alimentação dos recém-nascidos pode ser realizada pelos proprietários de forma artificial, mediante o fornecimento de leite com formulação preestabelecida e citada a seguir. Deve-se ter em mente que os filhotes alimentam-se, com a cadela, em pequenas quantidades, uma vez que seu estômago não comporta grandes quantidades porções alimento. Desta forma, devem ser alimentados várias vezes ao dia, o que requer bastante dedicação e paciência Receita do leite artificial (para um litro) : · 800ml de leite integral · 200ml de creme de leite · 4 colheres de sopa de Calcigenol. · 1 colher de sopa de Vitaminer líquido ·Até os 15 dias de idade, adicionar também uma colher de sopa de óleo de fígado de bacalhau; suspendendo-o após este período. Da terceira até a quarta semanas de vida, engrossar o leite, utilizando três colheres de sopa de leite em pó para um copo de leite de vaca. Idade do cão Freqüência de mamadas Dose diária/100g de filhote papinha ração 1a semana Cada 2 horas 13 ml 2a semana Cada 3 horas 17 ml 3a semana Cada 3 horas 20 ml 4a semana Cada 4 horas 22 ml Introdução gradativa 5a semana 2 a 3 vezes ao dia 2 a 4 vezes ao dia O leite da cadela é mais “forte” que o leite de vaca, pois os cães mamam por um período máximo de um mês e precisam ganhar peso e condições para manutenção sem cuidados maternos. O leite artificial pode ser armazenado em geladeira (não em congelador) durante uma semana, devendo ser retiradas pequenas quantidades que devem ser aquecidas a 40°C antes de utilizadas. Estimuladas as funções vitais do filhote (temperatura e alimentação), a tratador deve também estimular os reflexos de urina e de defecação. Para tanto, utiliza-se algodão embebido em água morna ou óleo de bebê para massagear delicadamente o ânus e genitais dos filhotes várias vezes ao dia, após a alimentação, como a cadela faz. O médico veterinário deve ser sempre consultado ao longo de todo o processo de cuidados com filhotes órfãos, principalmente em situações em que onde o tratador observe qualquer alteração na saúde de seus filhotes.


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